Existiu um tempo em que a tristeza era passageira
E ali eu podia apenas enfiar minha cabeça entre as pernas
E soluçar e logo viria alguém perguntar “o que foi?”
Neste tempo que não vai muito longe
Também os problemas eram menores e quase inexistentes
Havia apenas as incertezas de um futuro que se mostrava
Para mim e para muitos, como algo que nunca chegaria
Responsabilidades, filhos, contas, faculdade, cartão de crédito,
transporte, remédios, emprego, saúde, planejamento, e tudo o mais...
Nada !
Jogar bolinha de gude, rodar pião, esconde-esconde, subir nas copas das árvores...
E pensar que o mundo inteiro se resumiria num imenso faz de conta
Onde as histórias sempre acabam felizes, como nos filmes e desenhos
Não era ingenuidade, não!
Nos ensinaram a sermos assim, hoje o mundo mudou e o caos está teorizado,
Pois a simples junção de caracteres pode sim causar mais tormentas que mil borboletas
Existia um tempo em q eu só tinha q me preocupar em estudar... saudade deste tempo... rs...
ResponderExcluirO tempo é realmente implacavel,e a tristeza matadora!Temos que aprender a voltar atrás,e jogar bolinhas de gude,jogar pião,pular amarelinha,brincar de bonecas,mas penso que deveríamos mesmo é prestar mais atenção as crianças para que elas não levem para o futuro,essa tristeza,pois qd adultos elas não são tão passageiras!
ResponderExcluiragora lutamos para nos adaptar a nova realidade e aprendermos a lidar com tormentas e valorizar cada vez mais os poucos momentos que temos para adimirar as poucas borboletas que vemos. Assim,quem sabe, chegarmos á criação de um cenário inverso, onde poucas venham a ser tormentas e não borboletas.
ResponderExcluirLindo demais!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirHouve um tempo em que eu viajava nas cordas do balancê, no sobe e desce, no gira-gira da roda gigante, para um mundo encantado de sonhos e cores, de flores e borboletas; Hoje, a poesia exerce esse papel... camufla a dura realidade desse mundo-cão, em que vivemos.
ResponderExcluirParabéns, pela sua poesia! Mahelen Madureira
Eu amo está aqi..foi desta que te falei lá no Sarau das Ostras..
ResponderExcluir