Ouço o que diz
Como um silvo de alerta
E sem infinitivo, me cobra
E se a língua não se dobra
Pois sou singular poeta
A sua rima não me causa espanto
No entanto, como de canto
E mudo jamais fico, brinco
Com tudo o que fora dito
Seguindo pela alada imaginação
Sempre guiado, deixo de lado
Preocupo-me em ser explícito
Se me culpa de ter nas mãos
A faca e o queijo,
Mal não me entendas,
Não sou de fugir de contendas
E aproveito o ensejo, com paciência
E especifiquei que só faria despejo
Aqueles que ora pela ausência,
Ora pela presença
Tivesse declarado tal desejo.
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