Soneto De Dom Casmurro
"Oh! flor do céu, oh! flor cândida e pura",
não dês alento as minhas purulentas chagas
se não ouço da pleíade as levianas pragas
receber de ti piedade, será tortura.
Cravaram-me com espinho, e a carne se fura
sinto já no peito o frio das adagas
se sou-te merecedor suavemente indagas,
mas a circular a esmo, meu ser te procura.
esforço vão, diria a língua pequena,
porém sigo fielmente o dito do autor
muito valerá se a alma não for pequena
perecer aqui talvez a eles nada valha
saibas que morro por um eterno amor
"perde-se a vida, ganha-se a batalha!"
"Oh! flor do céu, oh! flor cândida e pura",
não dês alento as minhas purulentas chagas
se não ouço da pleíade as levianas pragas
receber de ti piedade, será tortura.
Cravaram-me com espinho, e a carne se fura
sinto já no peito o frio das adagas
se sou-te merecedor suavemente indagas,
mas a circular a esmo, meu ser te procura.
esforço vão, diria a língua pequena,
porém sigo fielmente o dito do autor
muito valerá se a alma não for pequena
perecer aqui talvez a eles nada valha
saibas que morro por um eterno amor
"perde-se a vida, ganha-se a batalha!"
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