É certo que para quem vive na guerra, a paz nunca existiu. Porém, o ano de 2012 vai ficar marcado como mais um ano violento para a população mais pobre da cidade de São Paulo, da Região Metropolitana e da Baixada Santista. A situação no Estado é grave! Nos últimos meses intensificaram-se os assassinatos nas periferias, os quais continuam ceifando a vida de jovens, negros e pobres. A maioria das mortes ocorreram com as mesmas características: mortes causadas por policiais em ocorrências duvidosas classificadas como "resistência seguida de morte", que caem por terra quando devidamente investigadas. Uma parte significativa das mortes tem sido causada por homens encapuzados ou não identificados dirigindo carros e motos na calada da noite executando quem encontrar pela frente na rua. Há fortes indícios da participação de policiais nestas ocorrências motivadas por vingança, desavenças e formação de grupo de extermínio. Deliberada ou não, as investigações neste caso são insatisfatórias. As famílias que tiveram seus parentes assassinados ainda permanecem sem nenhuma explicação!
Por isso, participe:
Lançamento do Livro Mães de Maio - Mães do Cárcere: A periferia Grita + Coletiva de Imprensa
Dia 5 de dezembro, a partir das 15h30, no Sindicato dos Jornalistas de SP (R. Rego Freitas, 530, sobreloja)
Lançamento do Relatório Direitos Humanos 2012 da Rede Social de Justiça
Dia 5 de dezembro, às 18h, no Sesc Consolação - Teatro Anchieta (R. Dr. Vila Nova, 245)
Campanha Contra o Genocídio da Juventude/Fórum Municipal Hip hop
Dia 5 de dezembro, às 18h, na Ação Educativa (R. General Jardim, 660)
Encontro Consciência Negra & Hip Hop
A violência contra a juventude negra no Município de São Paulo
Dia 7 de dezembro, às 19h, na Câmara Municipal de SP - Auditório Prestes Maia
Ato pelo Dia Internacional dos Direitos Humanos
Dia 10 de dezembro, às 17h30, no vão livre do MASP
Entrega do 16º Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos
Dia 10 de dezembro, às 20h, na Assembléia Legislativa de SP - Plenário Juscelino Kubitschek
Paz significa justiça sem exceção!
Nos vemos nas ruas.
Ruivo Lopes
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