TEU CORPO É MINHA SENDA
teu corpo é minha senda
e teu suco
embriaga-me
minha língua voraz
ao que te satisfaz
vai desvendando
todas tuas fendas
se te terei outra vez
já não sei
indaga-me o juízo
sem que me compreenda
com firmeza me agarras
e por ti sou conduzido
não há certezas
que a ti eu não me prenda
não me venhas sem amarras
se amar sem limites e vergonha
tem sido nossa proeza
chicote, vela, venda
e nossa chama
ainda mais acesa
ficam nossos medos
à beira da cama
iniciam nossas taras
aos nossos profanos desejos
nada se compara
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