TRAZES A MIM O PROPÓSITO PROFANO
Trazes a mim o propósito profano
Tal qual a réptil um fruto proibido
És um acerto com misto de engano
A querer entorpecer meus sentidos
A saliência sob a blusa desabotoada
Provoca os desejos até no distraído
Como pêssego sua boca aveludada
É feito um doce e a ela sou atraído
Para a cópula unistes aos teus planos
Suas curvas à amostra atiçam a libido
A esperar fiquei por ti diversos anos
Que cheguei a acreditar ser iludido
Lança teu canto e olhar como sereia
Querendo possuir-me de tal maneira
Qual letal aracnídeo a tecer uma teia
Quando a sós farei tudo o que queira
Sua voz suave caricia meus ouvidos
E a sua boca o néctar divino anseia
No quarto, o suor, o calor e gemidos
Nós no ritmo qual mar beijar a areia
Seus cabelos as mãos serão atados
E nossos corpos um ao outro unidos
Nada que fizermos com amor será errado
E juntos o êxtase teremos atingido
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